Há 50 anos Gordon Moore, cofundador da Intel, observou que o número de transistores dos chips de processamento teria um aumento de 100%, pelo mesmo custo, a cada dois anos. Desde então, a Lei de Moore tem sido implacável em prever o ritmo exponencial de evolução da computação e, com isso, o nosso mundo.

Em um mercado de constante mudança, as empresas que não se mantiverem atualizadas, conscientes dos movimentos de mercado e prontas para agir, estão fadadas ao esquecimento - ou, quem sabe, a ser um caso como a Kodak.

E, se até gigantes estabelecidas como Kodak e Blockbuster podem quebrar por falta de inovação, então seria prepotência não pensar que qualquer empresa está sujeita a este perigo.

‍Então, como manter sua empresa inovando?

A resposta está na Gestão da Inovação, uma prática que cria estruturas e processos para que a Inovação seja implementada sistematicamente dentro de uma empresa. Se você quer conhecer mais sobre os fundamentos, leia nosso artigo anterior. 

Não basta “inovar”. É preciso estabelecer uma cultura e processos que suportem os colaboradores a proporem suas ideias. É preciso dar combustível para questionar e gerar insights, ferramentas para desenvolvê-las, ambientes seguros para testá-las e as métricas corretas para acompanhar a efetividade das atividades relacionadas à inovação.

Por que utilizar a Gestão da Inovação?

Além do básico - manter a empresa atualizada aos movimentos do mercado - a gestão da inovação traz outros benefícios:

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1. Engajar os talentos da sua empresa

‍“O talento vence jogos, mas trabalho em equipe e inteligência vencem campeonatos”. (Michael Jordan) 

Você pode ter pessoas talentosas em sua empresa, mas elas terão pouco impacto sem a estrutura e apoio adequados. Ao implementar a gestão da inovação, é possível criar ecossistemas corporativos, nos quais os funcionários se sentem motivados a contribuir com suas ideias.

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2. Identificar e implementar as melhores ideias

A gestão da inovação possibilita sistematizar o processo de capturar, refinar e implementar ideias inovadoras. Para fortalecer a inovação, são necessários processos para capturar ideias de diferentes públicos (funcionários, clientes, parceiros etc.) e, então, selecioná-las. A gestão da inovação envolve desenvolver estes processos de forma escalável.

3. Quantificar e garantir retorno sobre o investimento

‍“Se você não pode medir, não pode gerenciar”. (Peter Drucker) 

Um componente central da gestão da inovação é a coleta de indicadores-chave, como receita, market share, feedbacks positivos etc., que informem ajustes necessários em projetos futuros. Estes indicadores ajudam a minimizar o risco e incerteza associados ao desenvolvimento de novos produtos e serviços, e demonstram o valor gerado pelas práticas de inovação.

4. Estar sempre conectado com o consumidor

Um processo estruturado de Gestão da Inovação garante que sua organização esteja sempre em contato com os consumidores, identificando tendências de consumo e trabalhando para sempre oferecer a melhor experiência para cada perfil de consumidor. Técnicas de inovação como o Design Thinking podem ajudar muito nesse processo.

5. Mapear novas tecnologias que podem impactar o negócio

Novas tecnologias são um dos principais direcionadores da inovação nas organizações. Prospecção e vigilância tecnológica são subprocessos da Gestão da Inovação que vão colocar a sua organização em contato com o que existe de mais novo no campo tecnológico para o desenvolvimento de novos produtos e aprimoramento dos processos internos.